sábado, 22 de setembro de 2007

Cientista diz que a Amazônia tem morte decretada, lamentável!!

Cientista diz que Amazônia tem morte decretada
Júlio Ottoboni

Um cenário sinistro está sendo montado para a Amazônia nas próximas
décadas, de acordo com a percepção de um cientista do Painel
Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC). A maior e
mais complexa floresta tropical do planeta e seus ecossistemas podem
estar com a morte decretada para um futuro não tão distante como se
previa e mais próximo do que se imaginava.
Entre 50 e 100 anos tudo poderá se transformar numa fina areia
desértica, inóspita, engolindo não só quase 50% do território
brasileiro, mas boa parte dos outros sete países e uma colônia que
compõem a panamazônia.

Pela primeira vez a ciência mostra que a sua sobrevivência depende
dos contornos e conseqüências do aquecimento global. Mercado de
crédito de carbono, fundos destinados a reduções compensadas de
emissões, ações para minimizar o impacto da indústria sobre o meio
ambiente e as campanhas preservacionistas podem dar em nada.

Para o conceituado cientista inglês, membro do IPCC, James Lovelock,
o planeta chegou a um ponto sem retorno. O mal está consolidado e a
questão é de tempo para que o fim da estabilidade climática dos
últimos 70 mil anos apresente seu lado mais agressivo.

A percepção de Lovelock, para muitos de seus colegas, é nefasta
demais. Embora ninguém discorde que o processo de mutação climática
já se iniciou, restam alternativas para o aquecimento global em
níveis suportáveis para a manutenção da vida. E isso passa por ações
urgentes na conservação e recuperação da Amazônia.

O cientista do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos,
órgão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), José
Marengo, como integrante do IPCC faz alertas dramáticos para
intervenções urgentes na proteção da floresta. "A idéia é reduzir a
todo custo o desmatamento e a emissão dos gases do efeito estufa".

Entender a aflição do pesquisador é crucial para qualquer nação. A
Amazônia não é e nunca foi o pulmão do mundo, como se apregoou por
muito tempo. Seus índices de emissão de dióxido de carbono, oxigênio
e de outros gases são seqüestrados pela própria floresta, numa
atividade equilibrada e precisa. Mas ela pode ser considerada o
coração terrestre, pois consegue reger sistemas ligados a circulação
atmosférica, como regimes de chuva e de ventos do globo.

A Amazônica também é vítima de incertezas e descrédito. Apesar da
ótima reputação no exterior, a ministra do Meio Ambiente, Marina
Silva, sentiu o gosto amargo dos paradoxos, em novembro passado, na
12 Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança do Clima (COP-
12) em Nairóbi (Quênia).

Na ocasião, a ministra propôs a criação de um mecanismo de
incentivos, em forma de investimentos em um fundo para países em
desenvolvimento que efetivamente reduzirem as emissões de gases com o
combate ao desmatamento. Isso com o governo federal encabeçando uma
campanha mundial pelo biocombustível brasileiro e a ameaça desse novo
cultivo se tornar mais um predador da floresta.

O projeto apresentado por Marina Silva foi criado por três
organizações não-governamentais (ONGs) com o nome "reduções
compensadas". O máximo que ela conseguiu foi um silêncio absoluto na
sala de conferências, a qual reunia mais de 180 nações, e a promessa
da direção do evento de analisar o tema.

Papua Nova Guiné, Costa Rica e Indonésia apresentaram projetos muito
semelhantes e, ao contrário do Brasil, foram contemplados pelo Banco
Mundial. A criação desse tipo de fundo é uma incógnita até mesmo para
os cientistas mais inteirados sobre a situação. "Não sabemos como
essas agriculturas vão se comportar em relação à floresta", comentou
o cientista do Inpe Gilvan Sampaio.

O diretor da empresa especializada em créditos de carbono Metacortex,
Renato Giraldi, mostra preocupação. Acredita que a criação de fundos
como o proposto pelo Brasil está longe de ser rentável.

"A questão é que isso não é rentável para nenhum fundo de
investimento, ninguém pode assegurar que, além do tempo de maturação
da árvore, o montante plantado ou já existente será mantido. Há uma
grande desconfiança do investidor estrangeiro sobre o Brasil",
destacou.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1926890-
Fabiano de Oliveira.


Fabiano de Oliveira.


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